sábado, 8 de agosto de 2009

um vulcão de emoções

Mas o que um deficiente visual faria em um estádio se pouco ou nada pode enxergar? Já me antecipo a questão antes de iniciar o texto, mesmo porque foi ela que me motivou a faze-lo.
Faço aqui uma afirmação categorica: Não há uma emoção mais forte e eintensa a ser sentida coletivamente do que um gol em clássico ou em final de campeonato de futebol quando se está no estádio. Não falarei da violência nos arredores ou dentro do recinto, pois isso os jornais já noticiam.
Eu, quando costumava ir ao estádio utilizava radios para saber o que se passava no campo, na verdade eu não enxxergava quase nada, pra nao dizer que via só um campo verde com objetos se movendo. No entanto não há lugar melhor para assistir a uma poartida de futebol que a arquibancada.
Cada lance parece ser vivido como a emoção derradeira, se perdido lamentado como sentença de morte, se convertido, uma alegria que se o mundo ali findasse nem nos aperceberiamos.
O barulho ensurdecedor daquele canto da torcida serve como uma canção que hipnotizxa e inebria os sentimentos, somos tomados por aquela emoçlão toda, dividindo com os jogadores lance a lance, correndo, brigando, cabeceando e chutando. Cantando esqueço das desilusões, berrando pelo meu time encontro a força da massa, a alegria de um momento tão singelo ser perfeito: não se´~ao perfeitos os momentos de alegrias mais simples e vis?
Ver todos irmanados no mesmo intuito, de torcer, torcer e torcer - como diria o hino do america-RJ - sonhar em ser um deles, vibrar, chorar, esbravejar. Um gol em final de campeonato é algo indescritivel, nem tentarei comentar isso por ser tarefa impossivel. Só sei que pessoas que sequer se conhecer se abraçam como se irmãos fosse, a realidade nua e crua do mundo é esquecida, somos tomados de tal felicidade que nada pode ser maior.
Tudo isso faz parte da imensa gama de SENTIMENTOS e por isso não é preciso ouvir, andar ou enxergar para vivenciar. Mesmo quem não enxerga pode se divertir, ficar tirste ou o que desejar num estádio, ver o jogo de futebol é o menos importante, o que vale é sentir e nisso por mais que os preconceitos existam, nunca irão nos atingir, pois os sentimentos são indestrutiveis.

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