sábado, 8 de agosto de 2009

Aos meus amigos

Por onde passamos deixamos marcas peço caminho, algumas delas fugidias como quando escrevemos na areia da praia já sabendo que a força da maré apagará o que foi dito. mas em outras tantas ocasiões, nem mesmo o turbulhão que é a vida moderna permitem que se rompam os laços, e que nossas marcas voem como pétalas ao vento. Afinal, somos seres sociais - bem, uns mais anti que sociais - prescisamos do Outro, seja para nega-lo, para acolhe-lo e até para conhecer a si mesmo. Cada vez mais precedemos dessas relações mais intimas, agora são profissionais, momentaneas e m,elancólicamente superficiais. Pot isso temos a impressão de que quanto mais pessoas conhecemos mais estamos sozinhos. lamento informar, mas não é apenas impressão. Desta forma, ter émigos verdadeiros é como cultivar um bonsai, é resisitir a tormenta, é até um ato heroicamente quixotesco. Porqie amozade é sem fronteiras, sem regras estabelecidas ou com prazo de validade ou interesses mundamos.
Por isso quero homenagear a todos os meus grandes amigos que certamente sabem o quanto eu os amo. Mas para isso resolvi falar sobre a amizade mais maravilhosa que eu ja construi até hoje. Falo de minha esposa Patricia. Pode parecer redundante, paradoxal, anormal, mas não é. muitos casais não são amigos, logo, sua vida como casal começa antes mesmo de terminar. A Patricia é a coisa mais maravilhosa e transformadora que aconteceu na minha vida, é a mais bela poesia que não foi e nem será escrita, que me trouxe à luz como o sol que derrete o orvalho e o traz mansamente para humidecer a terra. De tantas vezes em que me vi em situações embaraçosas, não me reergui e não me reinventei por minhas próprias forças apenans por mim mesmo, mas também por ela, que até mesmo quando nem eu acreditava, ela me mostrou o caminho. è por causa dela que ainda luto e tenho credulidade em um futuro bom....
Nuncafui um ser que sobesse viver sozinho, embora incontaveis vezes a solidão se enamorou de mim, e eu, vulneravel sucumbi a suas vontades. Mas quando o canto da sereia quase me levava ao fundo do mar, ai apareciam os meus amigos e me guiavam pelo caminho certo.
Amo a todos os meus amigos incondicionalmente, cada um de um modo ou por um motivo diferente - mesmo porque amar alguém do mesmo modo é violentar suas particularidades e sua difernça individual. Tomei pára mim ao menos uma parte de cada um deles como em um vitral que visto separadamente cada peça pode parecer apenas retalhos, mas quando visto no todo formasm uma das mais belas produções artisticas.
Agradeço a todos por não me tratarem pelo coitadismo, ou pelo heroismo, diferente sim, pois todos somos. Por todos os lugares que caminhei, dos mais sombrios aos mais cintilantes eles estavam comigo. tenha sido eu a faca ou carne que fora cortada, ainda assim estavam ao meu lado. Esperro que possamos celebrar nossa amizade para todo o sempre, longe ou perto, há algo que nos unirá seja onde e como for...

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